quarta-feira, 21 de julho de 2010

SOBRE A ELEIÇÃO NA ASOF E A COPA DO MUNDO DE FUTEBOL.

Meus caros amigos!
A eleição da ASOF/2010, ao que tudo indica, vai terminar num ambiente desmobilizado, graças ao “buraco negro” injustificável, para a abertura das urnas e a contagem dos votos. Triste retrato que encerra um ciclo permeado de inúmeras contradições e trapalhadas. Enfim, o que passou, passou, torcemos por melhores dias.
Para “relaxarmos” - saindo da arena de luta da ASOF, indo para o campo futebolístico, por que é tempo de Copa do Mundo na África do Sul. Certa vez ouvi o global Galvão Bueno afirmar em seu programa de TV Bem Amigos, que para falar sobre futebol, tem que colocar a alma junto, senão fica sem sentido. Concordo em gênero e grau. Sem falsa modéstia, penso que futebol corre no meu sangue desde pequeno. Comecei a jogar futebol muito cedo, como infanto-juvenil (lembram do Gaúcho de P. Fundo) e não parei até hoje, apesar da idade.
Hoje, se alguém perguntasse aos cânones de minha geração, os mestres: Jauri, Fraga, Bonete e Guacir e ainda “in memoriam” os saudosos Esaú , Seggiaro , Queirós e o Wagner , se eu realmente jogava bem. Tenho certeza que esse ”timaço”, diria que eu era um virtuoso, que marcava muitos gols, etc. Sobre isso, Platão dizia que a pessoa tinha esta “inclinação” (boa virtude), a partir do seu nascimento.
Antigamente havia um certo preconceito com quem jogava futebol. Fui vítima dessa incompreensão. Na família e até na Academia. Alegavam que era coisa de gente “inferior” (de poucas letras), ou de vagabundo, que não queria trabalhar. Graças a Deus, esta bobagem foi desmistificada. Para exemplificar, citaria alguns “ilustrados” amantes do futebol: O grande filósofo francês Albert Camus foi um goleiro. Dizem que “exigiu” assistir a um jogo de futebol no Brasil antes de dar uma palestra. Já Chico Buarque, gênio cultural, construiu um campo de futebol na sua casa para prática desse esporte. Também um amigo meu, ex-secretario de Estado do RS, altamente erudito, contou-me um dia, com ufanismo juvenil , ter jogado como centro-médio, quando era mais moço.
Como assinante do site Fifa.com (assuntos sobre as Copas), soube de uma matéria genial do escritor e dramaturgo, Nelson Rodrigues, publicada antes da Copa de 58 (na Suécia), que conceituou como “síndrome do vira-lata”, o complexo de inferioridade que a seleção brasileira, pudesse vir a repetir as derrotas de 50 e 54, principalmente a perda do título em casa. Uma espécie de falta de fé no próprio “taco”, que felizmente, acabou não se confirmando. O Brasil conseguiu vencer a sua primeira Copa mundial, iniciando a sua fase de ouro (cinco copas) no cenário internacional, afastando os temores de 50.
Agora, pensando no futuro da nossa ASOF, eu perguntaria! Não seria o momento oportuno, este da Copa da África, para exorcizarmos também os nossos traumas? Estaríamos acometidos de tal “síndrome” e ainda não nos apercebemos? Pensem a respeito. Por fim, antes que eu me esqueça. O futebol é patrimônio da humanidade e a ASOF é uma entidade representativa dos interesses dos Oficiais da Carreira de Nível Superior da Brigada Militar. A magia do futebol permite que todos pratiquem como se verdadeiros “craques”fossem e o papel da ASOF é garantir salários, direitos e prerrogativas dos associados. VIVA O FUTEBOL-“Fonte inesgotável de congraçamento da vida”. E também viva a nossa ASOF! - “Boa sorte à nova gestão que assume”.

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